25 de julho de 2016



Qual o sentido?

Engraçadas as coincidências da vida. Tem hora que o ânimo bate no céu, na mesma proporção que, vez ou outra, o desânimo chega lá no inferno. No "quinto dusinferno", para ser bem precisa, rs!!!

Numa dessas ondas desanimadas, eis que eu lá estava, pensando na entrega de sempre. Em geral, as pessoas são dosadas, equilibradas, têm sua hora de comer, de dormir, de trabalhar, de divertir, de responder wpp. Era domingo, à noite, e eu estava lá, respondendo às dúvidas da noiva. Lembrei quantas vezes eu fiz isso. Tentei entender que valor eu tinha por aquilo. Por não me permitir ser também dosada. E, em silêncio, respondi o wpp e aceitei que a minha natureza é essa e que me orgulho por ser assim, me sinto feliz desta forma, mesmo com as frustrações que trazem. 

Acordei, na segundona, ainda bem pra bx. Desanimada por ver tanta coisa errada no nosso meio. Batalha chata, lutar por atendimento decente. Explicar que procuro oferecer decência máxima e que isso é só mais um ponto a justificar valor diferente do colega. Preguiça de afirmar, de mostrar... Mas, se não mostrar, pior ainda, quem vai dignificar por mim? Minha noiva!!!!

No marasmo do dia, o presente. A própria noiva, fofa, querida, especial, gentil, a quem eu respondia no domingo a noite, sem saber de nada que se passava em minha cabeça, me envia um áudio transformador. Ela elogiou meu atendimento, disse que se sentia muito feliz por eu ser sua cerimonialista, que admirava minha disponibilidade "full time" e contou, por fim, que teceu os mesmos elogios no grupo de noivas da Ig. de Lourdes. Júnia, minha fofíssima, enviada por Deus, como eu precisava disso, como suas palavras fizeram diferença. Toda a sensação anterior, de que "era em vão" me dedicar tanto, mudou de vez para "ainda bem que sou assim". Nada como enxergar um significado! Tudo voltou a ter sentido e reforçou minha ideia de entrega absoluta e de que profissional bom, é profissional disponível. Sim, foi mal, quem condena e acha que eu destruo o mercado com a disponibilidade excessiva, mas wpp que vem a mim é respondido em qq dia e horário. Sou full time, amo isso e tenho apenas o cuidado de explicar à minha Manu (filhota) que a atenção ao trabalho dignifica. Cabem todas as filhas. A que veio de mim, única e preciosa, filha de sangue e de um amor inexplicável e as filhas que a vida me empresta com o nome de noivas, tb num amor inexplicável!!!! Q venham muitas!!! Trazendo significado a tudo...

20 de julho de 2016

Débora e Alexandre

Percebo que eu tenho procrastinado a escrita dos posts. Logo eu, q costumo antecipar tudo q posso. Nada na minha vida é para amanhã. Sempre pra ontem, agora ou, no máximo, para hj de madrugada (tá, após meia noite é amanhã, só que não. P mim, só vale ser amanhã, depois q eu durmo. Antes disso, é hj e não abro mão disso, rsrs). 

Fiquei pensando em porque adio os posts. Acho que é vontade de saborear um pouco mais. Manter um vínculo, o ponto final ainda não colocado. Ficam a vírgula, as reticências... nada de finalizar, enquanto o post não vem. Prolongar o carinho! Sustentar um vínculo, mesmo q seja só na minha cabeça. 

Percebo o quanto fiz isso com Débora e Alex. Desde que ela chegou, com sua voz mansa e tranquila. Aquele tom suave. Eu admirava e pensava "COMO PODE?". Eu, mil por hora, acelerada, tom agudo, fala estridente, até meu pensamento é em solavancos. E a Débora me ensinando que não precisa disso, pode ser suave, veja como a serenidade faz bem, acolhe, acalma. Saía de nossas reuniões leve, com a sensação de "AGORA, ENTENDI". E, cinco minutos após a reunião... eu tava lá: eufórica, acelerada e estridente como sempre. Percebi que ainda preciso de muito arroz com feijão pra chegar lá! Quem sabe um dia, viu, Débora?!!! Valeu demais a inspiração!

Alexandre, acompanhando tudo, assinando embaixo de cada escolha. Vez ou outra, ponderando a Débora naquilo que ele achava bobagem, mas, na hora de regar a festa  com Platinum Label e Veuve Cliquot, etc, nada disso era excesso, né, Alex, rsrsrs? Fato é que arrasaram.

E os recheios dos bombons Sonho de Valsa? Ele disse q se casaria com a mulher que lhe entregasse os recheios dos bombons Sonho de Valsa. Ela assim o fez! Todos nós, testemunhando aquele momento mais fofo, a cx, cuidadosamente preparada, repleta de recheios de Sonho de Valsa. Falando assim parece bobo, mas marejou os olhos de quem viu. Eu vi... e foi lindo!!!! Eita, privilégio!

Q festa top, viu! Top nas escolhas, top na animação, top na beleza, top no carinho e extremamente top no casal sensacional. Vale fingir q o post não terminou (para eu saborear um pouquinho mais)? 

Fotos: Lutterbach Fotografia Autoral








11 de julho de 2016

Daniella e Felipe

A missão é tentar ser compacta, para ver se o insta comporta as postagens. Mas, como? Como reduzir, se sou intensa? Como reduzir, se considero tão profunda minhas relações com meus casais, queridos e especiais? Ai... não nasci para minimalismos.

A Dani chegou, tão doce, simpática, solícita, receptiva. Simples demais gostar dela. Mais fácil ainda abraçar aquele casório. Tava na cara que seria, não só bonito, mas gostoso de organizar. Casal que "flui" traz organização que "flui". Torci para mais esse presente, mais esse privilégio, mais esse orgulho de Fabricar.

Deu certo. Dani e Felipe me concederam seu sim. Valeram os meus dedinhos cruzados. Foram sensacionais o tempo todo. Marcaram! Deixaram saudades! Me trouxeram a oportunidade de lidar com novos nomes do mundo dos casórios. Sair do lugar comum é tenso. Mas, quando dá certo, é bagagem que enriquece. Conheci a fofura da noiva que se dispôs a não ter reunião com o decorador, quando soube que eu me recuperava da dengue. Generosidade, adoro! Falei com ela q só não haveria reunião se eu estivesse amarrada, internada ou no túmulo, rsrsrsrs. E ela, abrindo mão, o tempo todo, da preocupação com o próprio casamento, pelo bem estar do próximo, que era eu, no caso. Lições humanas que não têm preço! Cumplicidade que me fez querer mais ainda o big day dos sonhos. A reunião aconteceu e foi excelente! Como o grande dia. A conclusão foi que tivemos nosso big day dos sonhos. Fomos muito felizes ali! Ganhamos as memórias que sonhamos. 

Fotos: Studio Loft

































3 de julho de 2016

Greyce e Leandro

Quando eles chegaram, o que eu sabia era o fato de serem indicados por outro casal do coração e só. Adoro que seja assim. Isso me diz um pouquinho sobre o que esperar. Sempre digo que gente bacana atrai gente bacana. Eu esperava isso. Recebi muito mais!

Simpatia extrema, visível, perceptível, evidente, clara, óbvia. Que delícia! Os dois em sintonia clara, degustando cada escolha, saboreando o planejamento que se iniciava. Como é bom ver e ter Greyces e Leandros na caminhada. Tenho por hábito dizer que trabalhar com a alegria do outro é o meu maior privilégio. Talvez haja um privilégio ainda maior - encontrar pessoas incríveis. Que me aquecem e me enobrecem. 

Greyce tem um sorriso sempre presente, que nos faz sorrir junto. Sorriso leve, doce, espontâneo. Daqueles que surgem com naturalidade e contagiam. Deixam a alma melhor. Greyce tem um dos maiores presentes que alguém pode ter: capacidade de ouvir. Ouvir e sorrir, eita moça rara! Num mundo mais tendente a frenético, rabugento e falastrão. Leandro é carinhoso, educado, apaixonado, companheirão que escolheu até forminhas de doces. Tem sempre o mesmo tom de voz, tom que não se altera, tom de equilíbrio constante, tom de um bom berço, um "moço de bom tom", eita casal raro! Que convivência sensacional! Tipo de gente que a gente quer perto da gente! Para sempre!!!

Não bastasse toda delícia que são, ainda me trouxeram um big day muito marcante. Eles se entregaram à causa como poucos conseguem. Abraçaram o momento com força. Transmitiram um patamar de alegria que nem sempre se alcança, pois casório traz um monte de emoções que se misturam à alegria. Muitas vezes, há nervosismo, ansiedade, preocupação. Não foi o caso. Percebe-se pela espontaneidade e tamanhão dos sorrisos nas fotos. Eles conseguiram, com extremo mérito, viver a plenitude da alegria, aliás, a plenitude da felicidade, porque felicidade é viver belas histórias para contar no futuro. Como foi bela! 

Eu? Tava lá! Tive a honra de testemunhar tudo. Tive o privilégio de ser feliz tb, através da felicidade deles. Carrego a gratidão de estar com e de estar lá. Contaminada pelo carinho que senti desde o primeiro olá, quando os conheci, até o que permanece hj, toda vez que penso neles. Obrigada pelo significado que vcs me trouxeram! A vida só faz sentido quando traz grandes significados. 

 Fotos: Roberta Paiva Fotografia