19 de setembro de 2016

Heloísa e André

Algumas marcas permanecem. A Helô nem sabe disso, mas ela foi fundamental quando apareceu em minha vida. Na verdade, já havia aparecido como irmã do noivo Daniel, que se casou com a fofa da Aninha uns anos antes. Mas, me refiro a quando ela apareceu como noiva. Sempre me lembrarei com carinho daquele dia!

Era um final do dia, já à noitinha. Não sei porque, mas a energia tava bem baixa. Eu estava na padaria do bairro, esperando um misto quente. Parece besteira, mas esse ritual de sentar com Alex e Manu e comer misto quente na padaria é um momento que me dá uma turbinada. Coisa bobinha, bem nossa, bem particular. Hora de deixar os celulares quietos e curtirmos um ao outro, um ritual de comunhão e sintonia. Porém, largar celular, só depois do misto chegar, antes disso, alguma noiva pode precisar de mim, rsrsrs! Enquanto eu esperava, ela ligou. E me fez tão bem! Levantou total a energia, fez o dia ficar produtivo, vinha com um casamento que prometia beleza e dose excedente de carinho, pois a indicação da Aninha e Daniel carregava afeto além. E assim, aquele dia terminou mais feliz!

Desde então, sempre que falei com ela, sempre que a encontrava, vinha aquele bem estar do primeiro dia. A noiva serena, com o noivo companheirão que a acompanhava nas visitas. A mãe dela, Maísa, doce, tão educada, tão empenhada, que tomou frente de tudo, já que  os noivos moravam em SP. A certeza das danças judaicas na festa, tradição que me encanta e contamina com energia boa. O privilégio de estar ali e de estar com. Como eles me fizeram bem! Como a vida fica colorida quando esbarramos com gente do bem.

Heloísa e André são a plena demonstração de que, mesmo num contato suave e leve, menos frequente do que eu gostaria, já que foram tão quietinhos, ainda assim, o elo pode ser forte e representar um carinho gigantesco, um amor maior, uma cumplicidade intensa, a certeza de que fui feliz com eles. MUITO OBRIGADA, Helô (que, depois, descobri ser Lóli) e André, pela oportunidade de sempre me lembrar de vcs com dose extra de carinho no meu coração. Obrigada além à Aninha Tereza (que, depois, descobri ser Tetê) por insistir e acreditar em nós - sua indicação foi fundamental e faz as lembranças se tornarem ainda maiores e mais carinhosas. Adoro essas correntes que minha caminhada me proporciona. Bom demais ver o quanto cresce, trazendo doses cíclicas de alegria.

Fotos: Ricardo Aquino












































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