4 de maio de 2015

Maio, meio assim...

Freneticamente, entro nos sites dos fotógrafos em busca de imagens que compuseram meus fins de semana. Nada delas e me sinto um pouco noiva na ansiedade da espera. Espera que me lembra que estamos em maio, ôxe, maio, minha gente, isso é quase metade do ano, pode???

Tentei entender o que se deu nesses primeiros meses de 2015. Vi que ganhei novos ídolos, vi que passei a acompanhar arduamente a política (na esperança dessa situação medonha melhorar), vi que o saldo de leitura foi bom (estou no meu quarto livro), vi que lutei por ideais e por ideias tb (arsenal grande para caber entre míseros parênteses de um post) e isso foi bom. Besteiras que podem incluir um pouco da fraqueza humana da vaidade, mas que me trouxe uma sensação de alcançar o bom exemplo, especialmente à minha filha. Entrei no time de reciclagem, faço com um prazer tão grande. Levo sacola reutilizável ao supermercado e jogo medicamento fora em farmácias que destinam corretamente esse tipo de lixo. Poupo água e energia o quanto posso, ah os preciosos banhos, como se tornaram curtos! Fui às manifestações FORA DILMA, mesmo após trabalhar a noite toda e dormir por apenas 3 horas e, nessa, vi uma das multidões mais lindas e emocionantes da vida - senhores, deficientes, famílias completas, bebês, todos numa civilidade de dar orgulho. Abracei causa de noiva com uma força que traz uma luta e desgaste permanentes levantando bandeiras, mas que me traz tb um lado e ter lado é bom, desde que seja do bem (procuro muito, muito mesmo, agir com princípios que considero corretos; se eu erro é buscando o bem e se acerto tb o é). Passei a amar a TVeja, à qual assisto todo santo dia e me fez amar Marco Antônio Vila e outros colunistas. Adoro, cada vez mais, cada um que se comunica muito bem, que massageia as palavras num Português bonito de se ouvir. Amo quem se entrega à economia de mercado, sim, trabalha até, até, até e até, mas recebe (e, incrível, divide tb) sua recompensa como estímulo a correr mais e mais atrás de seus objetivos (e o meu maior é ver meu sangue em cada casório, sentir o joelho doer forte no domingo, abrir mão da noite de sábado, do sono e da companhia de minha família e amigos, mas ver a noiva feliz e estive dentro dessa felicidade, mesmo que minimamente, num TAMO JUNTO e TAMO meeesmo - adooooooooooro!). 

Num parágrafo exclusivo, com a licença de todos, estimulando um pouco quem precisa e está tão perto, cunhado, força, fé e foco, sua luta é nossa e que venha, agora, a bonança, depois dessa tempestade tão árdua, muita saúde, muita saúde, muita saúde, MUITA SAÚDE, MUITA SAÚDE, M-U-I-T-A  S-A-Ú-D-E!!!!

Por fim, após breve momento de achar que ele, o tempo, se foi sem que eu percebesse, concluo que se foi com brevidade, mas trouxe um monte de bagagem, o que implica em não tão breve assim... E segue caminhada, nesse mês lindo e poético, mês das noivas por consagração e título, embora a prática admita setembro como novo mês de noivas. Mês que começa com post meio maluquinho, na ansiedade por fotos, mas começa tb com o que vivo e amo - EMOÇÃO E PALAVRAS, ENERGIA, ESPERANÇA, PERSEVERANÇA E QUE SURJA MAIS BAGAGEM COM SUAS LINDAS LEMBRANÇAS!!!!

Foto: Vinícius Terror
Noivos reais (e queridaços) Fabricar - Mariana e Christiano

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